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Força do CIESP como Interlocutor da Indústria

Eduardo Mazurkyewistz
21/09/2025 | 08:19
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 Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


No último dia 16 de setembro, participei de uma reunião na sede do CIESP com o presidente Rafael Cervone, Rodrigo Navarro (presidente da ANIP), Norberto Parrela (diretor do CIESP Santo André) e demais lideranças do setor de pneus no Brasil. O encontro teve como pauta central a busca por alternativas para proteger o mercado nacional de pneus, um segmento estratégico da nossa indústria que enfrenta diariamente a concorrência desleal de importados e, mais recentemente, os impactos do tarifaço imposto pelo governo americano.

Mais do que um debate sobre um setor específico, esse encontro simboliza o papel essencial do CIESP como interlocutor da indústria brasileira. Em um cenário global cada vez mais competitivo e instável, é por meio de entidades fortes e organizadas que conseguimos transformar as preocupações do chão de fábrica em agendas políticas, defendendo os interesses de milhares de empresas que sustentam empregos e desenvolvem tecnologia no país.

Em Santo André, por exemplo, gigantes como Bridgestone e Prometeon mantêm juntas mais de 7 mil empregos diretos na cidade, sem contar os indiretos, que são imensuráveis, além de garantirem uma arrecadação tributária fundamental para o município. Esse é um retrato claro do impacto que a indústria exerce não apenas na economia nacional, mas também na vida das cidades e das famílias. É por isso que, como CIESP, temos o dever de proteger essas empresas e combater com firmeza o processo de desindustrialização que ameaça nosso futuro.

A construção coletiva que presenciei demonstra que, quando empresários e lideranças setoriais se reúnem em torno do CIESP, criamos uma voz uníssona capaz de dialogar com governos, propor soluções e, principalmente, fortalecer a nossa competitividade. Essa união é ainda mais necessária diante de medidas externas que afetam diretamente a economia nacional e ameaçam a sobrevivência de setores inteiros.

Proteger a indústria de pneus significa proteger uma cadeia produtiva robusta, que envolve desde fornecedores de matérias-primas até o consumidor final, passando por empregos diretos e indiretos, inovação e tecnologia. O mesmo raciocínio vale para tantos outros segmentos da nossa economia, que dependem de regras equilibradas e de políticas industriais consistentes para competir de forma justa no mercado global.

Como empresário e dirigente do CIESP, tenho convicção de que o fortalecimento da nossa entidade é fundamental para garantir o futuro da indústria no Brasil. Cabe a nós, lideranças empresariais, ocupar esse espaço de diálogo e articulação, reafirmando que uma indústria forte é condição indispensável para um país soberano, justo e desenvolvido.




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