Na história do movimento sindical do Grande ABC, o primeiro sindicato de trabalhadores da era Vargas na região foi o dos marceneiros de São Bernardo, com carta de reconhecimento pelo governo federal datada de 17 de janeiro de 1933. O sindicato ainda existe, incorporando os trabalhadores da construção civil. É o Sintracom SBC-Diadema. “Este livro foi escrito pelo meu pai, que se chama João Paulo Nucci, nasceu em São Bernardo do Campo e é [Leia mais]
Memória e fotografia Uma aula de Augusto Coelho Antes da fotografia, desenhos eram usados para ilustrar artigos e anúncios publicitários. E quando a fotografia surgiu, depois de um experimento químico, feito pelo francês Niépce, descobriu-se por acaso que os sais de prata eram sensíveis à luz. Pronto, a magia estava feita. Niépce avança no seu invento e grava a imagem em papel. Surge a primeira fotografia “vista da janela” em Le Gras, [Leia mais]
O PARQUE ‘Um pouco de mata ainda resta. Não chega ser uma floresta. Só um pouquinho sobrou, de mata atlântica ao redor. Não fosse a luta de alguns, o parque seria ainda menor’. Emília da Silva Barbosa, educadora. E sua oração em prol da Gruta Santa Luzia, em Mauá. “Mauá em Revista”, editado por Cecília Camargo e lançada em novembro. De repente, avoluma-se a correspondência. Como contar tantas histórias? Ficam as chamadas. É a nossa [Leia mais]
Há 50 anos, um menino de nove anos seguia em excursão até o Clube Xadrez São Paulo para disputar o seu primeiro torneio oficial da modalidade, representando a cidade de São Bernardo. Meio século depois, Ricardo Criez, consagrado como enxadrista e responsável pelo esporte no mesmo São Bernardo, retorna ao Clube Xadrez São Paulo para participar de um torneio sênior. “Foi uma emoção muito grande”, comenta Criez em entrevista do DGABC-TV . [Leia mais]
CORREDORES “Nos corredores úmidos da fábrica, escuro que as fracas lâmpadas não venciam, a argila batida nas “marombas” e “tamborões”, o cheiro acre nas ventas, o cinza sujo nas roupas, o pó branco e fino nos cabelos, nas frinchas das velhas vigas; Os ratos nos observavam, olhos negros na sombra. Passei a esmo o resto de infância e a adolescência na fábrica, no ruído das correias, o baque seco do pedal do torno, a louça branca tingida de [Leia mais]
CASA DO BARÃO “Paredes: camadas de olhos singram o tempo: escorrem sonhos que inundam a cidade: húmus para os pés que perseguem o pão de cada dia portais de templo: umbrais que abduzem a história em memória: museu”. Deise Assumpção, professora e poeta, in “Mauá em Revista”, lançada em novembro. DIADEMA Nos idos de 1920 a 1930, as professoras vinham em jardineira, desde São Paulo, para lecionar na Vila Conceição, na escolinha [Leia mais]
PRAÇA 22 DE NOVEMBRO Fonte luminosa dança suas cores e formas, acompanham os acordes que escapam pelo alto-falante. O jardim japonês, sereno, a representar imigrantes que traziam sonhos na bagagem. O tempo passou, a criança cresceu, a fome do progresso consumiu espaços e sensações. A praça não mais existe. Agora habita apenas os quintais de minhas memórias. Cecília Camargo, professora, fotógrafa, memorialista, curadora, escritora [Leia mais]
POEMA TRANSFIGURADO Descarto o presente e o futuro. Vem a memória do passado. O cruzamento da estrada de ferro. Logo ali existia, em luzes, tangidos, traves de madeira, contrapesos, luminárias piscantes e barreiras. As duas barreiras de gentio, o lado de cima e o de baixo. Separava a cidade alta da baixa. Entre as duas cidades o trem, Era outra vida, nem melhor ou pior, tão apenas diferente, tão apenas. Arthuro Cordume, na abertura do [Leia mais]
Uma máxima do jornalismo: “Repórter na redação tá pedindo serviço”. E que bom que isso aconteceu, semana passada, com o jornalista Cadu Projeti. O trabalho de compilação das capas dos suplementos especiais do Diário do Grande ABC poderia ser desenvolvido pelo Museu de Mauá e pelo Centro de Memória de Diadema. Personificando: qual a leitura que fariam das capas dos suplementos de Mauá e Diadema ao longo da história nomes como o historiador [Leia mais]
Reale, Garcez e o Grande ABC Pesquisa e texto: Fabio Siqueira, do IHGSP O criador do D de ABCD Miguel Reale (1910-2006). Luminar das Ciências Jurídicas e doutor honoris causa pela Universidade de Gênova na Itália. Secretário estadual de Justiça no governo Adhemar de Barros. Assinou a lei número 8.050, de 31 de dezembro de 1963, que criou na capital os subdistritos de Vila Jaguara, Cangaíba, Limão, Vila Formosa, Vila Guilherme, Jabaquara e [Leia mais]
LOUVOR Memória não teve acesso a todas as mesas e exposições nos quatro dias do 16º Congresso de História. Do que se viu, o trabalho de Fabio Siqueira se destaca como o principal, pelo ineditismo. O historiador focaliza a formação político-administrativa do Grande ABC. Ilustra com a formação de outras cidades paulistas. Homenageia nomes que fizeram história no IHGSP. E abre caminho para um estudo coletivo de toda a Grande São Paulo, um dos temas [Leia mais]
"Mamu" tem diversos significados, dependendo do contexto. No caso desta peça teatral, qual seria o significado? Resposta amanhã, no Céu das Artes, em Mauá. À frente da Cia. Paralenda, as atrizes Thaís Morais e Dagliane Natiele, que contam: Mergulhamos com carinho num território que guarda afetos e histórias profundas em Minas Gerais. É de lá que nasce “Festejos de Mamu”, novo espetáculo que rende homenagens aos ancestrais, às festas, aos [Leia mais]
“Sempre fui da Vila Vivaldi. Sempre comento com os colegas que o clube me deu uma formação diferente. O nosso encontro será para preservar essa memória e comemorar com muita alegria”. Enzo Vicent “Atravessei um momento difícil da minha vida. Perdi meu pai muito cedo. Comecei a criar responsabilidade. Este seleto grupo que vai se reencontrar depois de 55 anos, todos trilharam por um caminho decente. Todos se formaram. Posso dizer que vivi [Leia mais]
Pauta deste derradeiro passeio de 2025: Arte Moderna de dez edifícios no bairro de Higienópolis. O ponto de encontro será às 9h30 do sábado 6 em frente ao Edifício Louveira, à Rua Piauí, 1.081, esquina com a Praça Vilaboim. Não há necessidade de inscrição. É só chegar no horário. Os passeios são feitos a pé. Prefira calçados cômodos. E não esqueça de levar uma garrafinha de água. No roteiro a seguir, os edifícios a serem visitados, o ano [Leia mais]
“A Unipar Divisão Química vai investir R$ 93 milhões para a expansão da fábrica, localizada em Mauá, no Polo Petroquímico de Capuava”. Leone Farias, Diário, 4-8-2007 Sinergia Uma crônica de Vanderlei Retondo No mundo existem empresas, existem amigos e existem famílias. Se pudéssemos juntar as três em uma única expressão, ela atenderia pelo nome de Unipar. Fundada em 1973, a Empresa Brasileira de Tetrâmero (EBT), posteriormente [Leia mais]
A bola da final Depoimento: Angelo Toldo, o Dentinho Eu tenho dois irmãos que gostam muito de esporte, o Augusto e o Alceu. E eles foram assistir à final do Paulista Dente de Leite de 1971 no campo do Juventus. Terminado o jogo, Meninos campeões, eles invadiram o gramado e pegaram a bola como souvenir. A bola é costurada a mão. Tem o selinho do Dente de Leite. Bola oficial da categoria até os 14 anos. Aquele time era mágico. Jogava [Leia mais]
Vencendo o funil Depoimento: Enzo Vincent, o Arapa Alegria imensa você sair da adolescência e começar a ver o futebol como uma prática saudável. Na campanha de 1970-1971, saíamos do Rudge Ramos às 7h30 da manhã no ônibus da Kuba Turismo. Vinte, 25 garotos para jogar em campos de São Paulo. O Meninos se tornou uma equipe imbatível. Fomos campeões em cima de times poderosos. O resultado vinha mais em decorrência da nossa união. [Leia mais]
O encontro do próximo sábado, no clube dos Meninos, em Rudge Ramos – Avenida Caminho do Mar - está sendo organizado por dois daqueles meninos campeões, engenheiro Angelo Toldo, o Dentinho; e economista e gerente de vendas Enzo Vincent, o Arapa. Os dois são os entrevistados desta semana do programa “Memória do Esporte”, do DGABC-TV . Em 1971 a equipe dente de leite do Meninos FC sagrou-se a primeira campeã oficial paulista de futebol da categoria, [Leia mais]
Crédito da foto 1 – Banco de Dados; reprodução: João Henrique Medice PARCEIROS. José Barbosa ao volante, João Colovatti pronto para clicar: camaradagem e humor na História do Diário Nasce um cineasta Os primeiros filmes exibidos na garagem de casa, no Novo Parque. Entre as atrizes, dona Maria de Lourdes, a mãe guerreira. E o sonho de mostrar sua arte num cinema de verdade “Estrelando...” Depoimento: Milton Santos Já [Leia mais]
Crédito das fotos 1, 2, 3 e 4 – Banco de Dados; reproduções: João Henrique Medice PÚBLICO JOVEM. Odair Bigliazzi: do suplemento infantil do News Seller ao Diarinho ELEGÂNCIA. Valdir Pires fazia a Caixinha de Música, Alberto Floret a coluna de Economia SECRETARIA. Valdir Fumene diagramava, Jayme Gonçalves era o subsecretário de Redação SOCIAL. Ricardo Hernandes, de repórter fotográfico Ao colunista social José [Leia mais]
O DESENHISTA Milton Santos desenvolveu a arte de desenhar e pintar graças a um curso de desenho artístico e publicitário que realizou por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. “A galinhota” Depoimento: Milton Santos Menino pobre, sem uma câmera ou qualquer equipamento para fazer cinema, eu desenhava. Comecei a fazer histórias em quadrinhos. Desenhava capas. Fazia quadros a óleo, que vendia aos interessados. [Leia mais]
“Me traz uma filmadora” Depoimento: Milton Santos Jr. Numa determinada parada na Bahia, um fazendeiro arrumou trabalho para minha família, que ficou em Brumado. Foi ali que eu e minha irmã Maria Leonor nascemos. Meus pais, Manuel Lúcio Sobrinho e Maria de Lourdes Santos Lúcio, que foi minha primeira professora, tiveram oito filhos. Em Brumado, moramos na roça. Meu pai tinha uma plantação enorme, cheia de melancia, feijão, arroz. [Leia mais]
O cenário regional da obra de Milton Santos é utilizado já no seu primeiro filme, “Bola Dourada”, do ano 2000, com tomadas feitas na Chácara Silvestre, bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo. Milton Santos foi conhecer a televisão quando sua família mudou da roça para o Centro de Brumado, na Bahia. Tinha ele seus 12 anos e a cidade apenas três aparelhos de TV. E foi num desses televisores, exposto numa praça, num totem com propaganda do comércio [Leia mais]
Kalimba é um instrumento musical que pertence à categoria dos idiofones dedilhados, no qual pequenas placas (línguas) metálicas são presas em uma das extremidades de uma base geralmente de madeira. O som é produzido quando as placas são pressionadas com os dedos e depois liberadas”. Fonte: musicabrasilis.org.br MAUÁ Venho convidar Memória e seus leitores para ver a Exposição Consciência Negra - Memória, Resistência e Protagonismo, [Leia mais]
Em 2015, Quinto Di Felice contou a seguinte história: Um acaso traz os Di Felice para Santo André. Aqui vivia e trabalhava, na Pirelli, um primo, que os chama. O pai, Luigi, consegue colocação na mesma indústria. Maggiorino emprega-se na firma de radiadores Rossi, no Brás. Quinto, ainda um bambino, vai estudar na escola da Pirelli. E tudo começaria a mudar, para melhor, em 1955, quando Maggiorino funda a Radiadores Santo Antonio. DEZ [Leia mais]