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Sua vacinação está em dia?

Fabiano Gonçalves Guimarães
13/10/2025 | 09:15
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FOTO: Gilmar Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


O mês de outubro é marcado por muitas datas comemorativas que fazem parte da vida dos brasileiros(as): Dia das Crianças, Dia de Nossa Senhora Aparecida, Dia do Médico(a), entre outros. Mas uma delas marca a importância de uma das principais estratégias de prevenção e controle de doenças que impactam severamente a vida de milhões de pessoas. 

Em 17 de outubro, comemora-se o Dia da Vacinação aqui no Brasil. Essa estratégia que é reconhecida pelos principais órgãos e entidades de saúde pública e privada em âmbito global, protege muito mais que as pessoas vacinadas, mas também aquelas, que por algum motivo de saúde, não podem receber as doses, propagando o que chamamos de imunidade de rebanho, evitando que as doenças se espalhem mais fácil e rapidamente.

Hoje, boa parte da população não saberá os efeitos negativos que doenças graves provocavam, como a poliomielite, que acometia a paralisia de membros inferiores, graças a vacinação. Ainda temos o controle do tétano, coqueluche e rubéola, também realizado por meio de campanhas e adesão das pessoas. 

Infelizmente, as taxas de vacinação estão caindo no mundo todo. O Brasil, que sempre foi um país de referência não apenas pela distribuição gratuita e adesão em massa, mas também pela produção e desenvolvimento de vacinas, não está fora dessa realidade. Há casos de surtos de sarampo, que também ficamos livres por muito tempo, devido à baixa cobertura vacinal. 

As fake news têm um impacto drástico em relação às vacinas. Notícias e dados sem fundamentos são propagados, disseminando medo nas pessoas, principalmente pais e responsáveis por crianças que precisam dessa proteção para crescerem fortes e saudáveis. 

As melhores e mais seguras fontes de informação quando se trata de saúde são os órgãos oficiais como Ministério da Saúde, Anvisa, Instituto Butantan e Fiocruz, aqui no país, além das secretarias estaduais e municipais de saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS), além de entidades científicas como as sociedades de especialidades médicas como a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. 

O Brasil é um dos países referência em imunização há anos com uma capacidade técnica e científica para uma produção segura e eficaz. Um bom exemplo foi a produção nacional da vacina contra a covid-19 durante a pandemia. Sem ela, perderíamos muito mais pessoas, além do número alarmante das 700 mil pessoas que faleceram pelo vírus. 

E assim como a vacina contra a covid, que foi distribuída gratuitamente pelo SUS, as principais estão disponíveis na rede pública por meio das mais de 48 mil unidades básicas de saúde espalhadas por todo o país. Basta comparecer com sua caderneta de vacinação e documento de identificação para, na triagem, identificar quais imunizações você precisa receber para proteger a si próprio, as pessoas que ama e aquelas que entrarão em contato direto com você. 

Aproveitar as campanhas de vacinas, quando as UBS ficam abertas aos sábados, também é uma boa oportunidade para se manter protegido. 

E sempre que tiver qualquer dúvida a respeito da eficácia da vacina, converse na unidade básica de saúde, pergunte sobre possíveis reações e a importância, mas por amor a você mesmo e pelo próximo, vacine-se, proteja-se, para viver bem e melhor! 




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