Editorial A semana que se inicia coloca à prova a regionalidade reconquistada pelos prefeitos que assumiram seus mandatos em 1º de janeiro de 2025. Na terça-feira, a assembleia ordinária do Consórcio Intermunicipal definirá a data da eleição do próximo presidente, prevista para ocorrer ainda neste ano, momento em que as sete cidades precisarão reafirmar disposição para condução conjunta de temas que envolvem planejamento, transporte, desenvolvimento e articulação institucional. O mesmo ocorre na quinta, quando o conselho curador vai escolher o futuro comandante da FUABC (Fundação do ABC) e o novo reitor do Centro Universitário da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), sua mantida.
Experiência recente mostrou que decisões tomadas sem alinhamento geraram entraves que afetaram ações amplas e comprometeram projetos com impacto direto sobre os quase 3 milhões de moradores do Grande ABC, razão pela qual os gestores agora são chamados a confirmar se o diálogo construído nos últimos meses seguirá orientando as escolhas que envolvem lideranças regionais. Essas definições exigem posição unificada dos prefeitos para evitar fragmentação de agendas e garantir continuidade de políticas já pactuadas. A condução desses processos depende de entendimento que preserve avanços recentes e impeça que interesses isolados interfiram na condução das instituições.
O consenso nas escolhas é elemento determinante para que o Grande ABC mantenha a união que ampliou a interlocução com Estado e União, fazendo com que pleitos das sete cidades passassem a receber atenção mais consistente das esferas superiores de poder em 2025. A manutenção dessa postura exige que nenhum prefeito se afaste do compromisso firmado desde o início do ano, evitando retorno a períodos marcados por disputas que enfraqueceram a atuação coletiva. Cabe aos gestores assegurar que não haja retrocesso e que decisões da semana que ora começa reafirmem a disposição de agir de maneira coesa, condição que sustenta a regionalidade e sua capacidade de negociação. Que assim seja!
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