Arena Chicão é entregue com áreas para eventos esportivos e culturais em Mauá

A entrega do ginásio poliesportivo do Jardim Zaíra é um dos principais presentes pelo aniversário de 71 anos de Mauá. O equipamento será batizado com o nome de Francisco de Oliveira, em homenagem ao pai do prefeito Marcelo Oliveira (PT). O espaço, que já tem o apelido de Arena Chicão, vai abrigar competições esportivas e também terá estrutura para receber eventos culturais, apresentações e oficinas gratuitas.

Com investimento de R$ 22 milhões, a estrutura tem quadra poliesportiva com dimensões oficiais, arquibancada com capacidade para 1.440 pessoas, vestiários, salas multiúso e palco para atividades culturais.

A construção, segundo o chefe do Executivo, preenche lacuna histórica em Mauá. “Temos espaços de esporte em praticamente todas as regiões da cidade, mas o Jardim Zaíra ainda não tinha um ginásio com essa estrutura. Agora, a população vai poder participar de atividades todos os dias, como basquete, vôlei, futebol ou artes marciais, sem precisar se deslocar a outros bairros”, afirmou.

Ainda de acordo com o petista, o ginásio atenderá também bairros vizinhos, como Alto da Boa Vista, Nova Mauá e Cerqueira Leite, totalizando população estimada em 100 mil pessoas.

Além da estrutura esportiva, a Arena Chicão foi projetada de modo sustentável. A construção tem sistemas de captação e reúso de água e painéis solares. “É um equipamento autossustentável, que vai garantir economia de recursos”, explicou ele.

A ideia é que o ginásio seja um ponto de integração, com espaços e salas multiuso, que permitam apresentações musicais e teatrais e oficinas diversas. “Dentro do ginásio tem um palco que vai permitir a realização de atividades culturais. A ideia é que o espaço seja usado ao máximo, por todas as idades e para diferentes finalidades”, destacou o prefeito.

Barão de Mauá tem recuperação iniciada ao custo de R$ 4 milhões

O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), autorizou o início das obras de restauração do Museu Barão de Mauá. O imóvel com mais de 300 anos de história é a única casa bandeirista do Grande ABC e importante patrimônio histórico de São Paulo. A conclusão está prevista para dezembro de 2026.

As casas bandeiristas são edificações do período colonial construídas com paredes de taipa de pilão (barro socado), para ser um ponto de apoio às expedições bandeirantes entre os séculos XVI e XVIII. “O Museu Barão de Mauá tem um papel importante de resgatar a história desta cidade, de não deixar a história se apagar. Vamos ter um espaço que vai fazer muita diferença na vida dos mauaenses e na nossa cultura. O Museu Barão de Mauá continua vivo”, comemorou Marcelo Oliveira.

O espaço, situado à Avenida Doutor Getúlio Vargas, 276, na Vila Guarani, e em atividade desde 1982, possui um acervo com mais de 10 mil itens, entre objetos domésticos, ferramentas de trabalho, documentos, fotografias, peças etnográficas, livros e arquivos históricos.

O Museu Barão de Mauá é patrimônio tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). A restauração da estrutura e revestimentos é realizada sem descaracterizar o imóvel. O custo total é de R$ 4 milhões, provenientes do ProAC (Programa de Ação Cultural), do Estado.