O que fazer no Centro do Rio? Veja um roteiro cultural para as férias

O Centro do Rio ganha um ritmo especial durante as férias e se torna um dos destinos mais interessantes para quem busca programas que misturam diversão, conhecimento e uma boa dose de descobertas. Entre museus, prédios históricos e atrações ao ar livre, a região oferece opções que agradam famílias, estudantes e viajantes curiosos.

Para Valma Souza, diretora do PB Colégio e Curso, explorar a cidade é uma forma prática e envolvente de estimular o aprendizado fora da sala de aula. “Quando adultos e crianças vivenciam experiências juntos, o conhecimento aparece de forma natural. A cidade desperta um tipo de curiosidade que nenhuma tela consegue substituir”, afirma. Ela reuniu um roteiro com alguns dos principais pontos culturais do coração do Rio. Veja as sugestões:

Museu do Amanhã

Cartão-postal da Praça Mauá, o museu instiga reflexões sobre futuro, meio ambiente, ciência e tecnologia por meio de experiências imersivas.

Por que ir: favorece debates sobre mudanças climáticas, inteligência artificial e transformações sociais.

AquaRio

Maior aquário marinho da América do Sul, reúne centenas de espécies e tanques gigantes.

Por que ir: aproxima crianças e adolescentes da biodiversidade marinha, despertando interesse por biologia e conservação.

Real Gabinete Português de Leitura

Considerado um dos salões literários mais belos do mundo, o espaço impressiona pela arquitetura e pelo acervo raro.

Por que ir: amplia repertório cultural e conecta estudantes à história, literatura e patrimônio arquitetônico.

Boulevard Olímpico e Mural Etnias

Com arte urbana, entretenimento a céu aberto e vista privilegiada, o corredor cultural também abriga o famoso mural de Eduardo Kobra.

Por que ir: estimula conversas sobre diversidade, identidade e diferentes formas de expressão artística.

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

Um dos equipamentos culturais mais visitados do país, reúne exposições, mostras de cinema e atividades educativas.

Por que ir: incentiva o olhar artístico e amplia a vivência cultural de crianças e jovens.

A visita que vira convivência

Para Valma, mais do que explicar, o importante é acompanhar. “A criança aprende pelo encantamento, o adolescente pelo diálogo. Quando o adulto participa de verdade, tudo vira descoberta”, diz.

Ela sugere perguntas simples que ajudam a transformar o passeio em troca e conexão:

- “O que mais te chamou a atenção?”

- “Você já tinha visto algo assim?”

- “Se pudesse criar uma exposição, como seria?”

Segundo a educadora, essas conversas fortalecem vínculos e contribuem para a segurança emocional — elemento importante para o retorno às aulas e para uma relação mais afetuosa com a cidade.