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Veja a Palavra do Leitor do 'Diário' deste dia 11 de dezembro de 2025

11/12/2025 | 10:12
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FOTO: DGABC Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


Serviço de mototáxi

E a novela continua, agora os vereadores de São Paulo estão estudando regras para o serviço de mototáxi funcionar na Capital. Um absurdo as instâncias superiores liberarem algo assim sem um estudo de impacto estrutural. De fato, os condutores do serviço vão precisar de curso específico e ter a motocicleta com a parte elétrica em dia. Porque atualmente é um caos, com motos com luzes apagadas, sem seta ou em estado deplorável. Precisam de identificação e placa diferenciada. Tanto o piloto como o passageiro têm famílias e precisam voltar para casa. Há necessidade de segurança para este serviço dar certo.

João Camargo

Capital

Brasil em 2025

Renato Russo questionava décadas atrás: Que país é este? Vamos tentar te explicar: ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) pega carona para assistir à final da Libertadores em jatinho de um advogado de defesa de um de seus investigados e, de quebra, decreta sigilo absoluto no processo; outro ministro, com uma simples canetada, altera uma lei de 75 anos para pedir impeachment dos próprios ministros; traficantes são vistos como vítimas de usuários de drogas e bandidos vítimas da sociedade; mais uma vez ‘L’ afirma que nunca houve corrupção na Petrobras; Assembleia Legislativa do Rio manda soltar o presidente Rodrigo Bacelar (União Brasil), preso pela Polícia Federal, acusado de dificultar investigações contra o crime organizado; Pois é, Renato, o Brasil se transformou nisso. Hoje, como você pode observar, onde estiver, a situação por aqui está mais ‘russa’ do que nunca na história deste País.

Mauri Fontes

Santo André

Opções aos eleitores

Parece que estamos voltando aos tempos do Cacareco. Pode votar em papagaio também? Pode. Inclusive ele repete melhor o que o dono manda do que certos parlamentares. O brasileiro anda tão cansado de promessas que já não escolhe mais por propostas, escolhe por espécie. O cachorro ao menos é fiel, o cavalo só anda pra frente (quando querem), o gato cai em pé – qualidade rara na política – e a mula, bem… essa já ocupa muitos cargos. O eleitor fez curso intensivo de decepção. Aprendeu que discurso não alimenta, slogan não paga imposto e promessa não tapa buraco. Por isso passou a votar por afinidade zoológica. É o voto instintivo, o voto emocional, o voto de sobrevivência. Outro dia ouvi alguém dizer: ‘Vou votar naquele porque ele é ruim, mas é o menos ruim’. Pronto. Oficializamos o campeonato nacional de mediocridades. Talvez seja por isso que o cachorro agrade tanto. Ele não promete nada, não trai, não rouba a ração do vizinho e, quando erra, ao menos abaixa a cabeça. Qualidade política subestimada.

Luciana Lins

Campinas




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