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Veja a Palavra do Leitor do 'Diário' deste dia 16 de dezembro de 2025

16/12/2025 | 12:45
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FOTO: DGABC Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


Dados de suicídios

‘Número de mortes por suicídio cresce 15% em dois anos’ (Setecidades, ontem). O suicídio é um ato intencional, cujo executor tem consciência de que pode perder a vida. Para efetivar a ação, o indivíduo procurará um meio de dar fim à própria existência. Antes de deixar este mundo, ele passa por estas fases: pensamento, ideação, plano de suicídio e o ato. O ato que termina em morte, é denominado suicídio bem sucedido. Sem morte, é tentativa de suicídio. Quem deseja tirar a própria vida, sente que viver se tornou insuportável. No entanto, No primeiro momento, antes da ideação suicida e do plano de querer deixar este mundo, o indivíduo, entre querer viver e querer se matar, ele quer e prefere ser escutado. Muitas vezes, escutar quem está sofrendo ao extremo, pode ser uma grande ajuda. Assim, diante de alguém que não deseja mais viver, reclamando que não tem mais sentido viver, peça para ele ligar para 188 CVV (Centro de Valorização da Vida) ou procurar uma unidade dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial).

Paulo Moriassu Hijo 

São Caetano

Ditadura brasileira

‘Traumas de ditadura no País são revistos em romance histórico’ (Cultura&Lazer, dia 14). Quando somos convidados a rememorar, por meio da protagonista Luiza, no livro Eu verterei o meu sol, da escritora Ivete Nenflidio, não podemos ou devemos deixar de reconhecer e agradecer pelo rico presente. Vivemos, entre 1964 e 1985, os porões e trevas de um Brasil que foi ferido com fratura exposta em suas cores verde, amarelo, azul, branco e vermelho. O vermelho do sangue que correu em nossas veias de Nação. Ditadura que nos trouxe atrasos plurais, traumas incuráveis, lágrimas de sangue e tempos inesquecíveis, promovidos por ditadores dolosos pelos crimes praticados pelo ódio.

Cecél Garcia

Santo André

Atentado em Sidney

‘Atiradores matam 12 em evento judaico na Austrália’ (Setecidades, ontem). O ataque terrorista ocorrido em Sydney, na Austrália, no início de Chanucá – data sagrada do calendário judaico – é um ato covarde que merece condenação absoluta e solidariedade às vítimas e às suas famílias. Toda forma de terrorismo deve ser repudiada sem ressalvas. O que causa indignação, contudo, é a solidariedade seletiva de autoridades políticas que rapidamente se manifestam diante desse episódio, mas permanecem em silêncio frente a uma tragédia humanitária muito maior: mais de 70 mil palestinos mortos, milhares de crianças, mulheres e homens vitimados, além de fome, destruição e um contingente imenso de órfãos e mutilados. Essa disparidade não é mera omissão; é falência ética. A vida humana não admite hierarquias. Quando o discurso público escolhe quais mortes merecem luto e quais podem ser ignoradas, rompe-se qualquer compromisso com os direitos humanos e com a dignidade da pessoa humana. Causa ainda maior perplexidade que muitos dos que adotam essa postura se declarem cristãos. Os valores que dizem professar – amor ao próximo, compaixão e justiça – são incompatíveis com a indiferença diante do sofrimento em massa. Condenar o terrorismo é obrigação moral. Denunciar violações sistemáticas de direitos humanos também é. Solidariedade que escolhe vítimas não é virtude: é hipocrisia institucionalizada.

Siomara Ferres Hortolan 

São Caetano

Boas-festas

O Diário agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Cecél Garcia; Secco Consultoria de Comunicação; e Teatro Porto.




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